Tivemos a Biblioteca repleta de detetives particulares!
O objetivo era descobrir muitos tesouros escondidos nos seus diferentes espaços.
Depois de algum tempo, lá se conseguiu chegar ao fim.
Todos ficaram mais ricos, pois não há melhor tesouro que o do conhecimento.
Parabéns aos participantes.
"Ninguém é tão grande que não possa aprender nem tão pequeno que não possa ensinar."
Autor desconhecido
Autor desconhecido
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Entrega de Prémios Leitores do Ano 2012/13
Tivemos o prazer de receber os maiores leitores do ano letivo passado. A Ana Cláudia Martins, do 6º A, foi a grande vencedora do 2º ciclo, com 36 livros lidos durante o passado ano letivo.
O Marco António Carneiro e o João Pedro Borges Faria, do 8ºB, ganharam o 1º lugar exaequo, ambos com 28 livros lidos.
Após uma conversa sobre a importância da leitura, passou-se à apresentação de um livro,à escolha do vencedor, tal como está consignado no Regulamento do Concurso.
A vencedora do 2º ciclo escolheu e apresentou "Uma Rapariga Rebelde", de Enid Blyton. Os vencedores do 3º ciclo apresentaram "O General", da Coleção Cherub, de Robert Muchamore. Estão de parabéns!
Vê aqui as fotos da atividade.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Questionário de Língua Portuguesa
Não costumas dar erros ortográficos?
Achas que és bom a Língua Portuguesa?
Queres fazer este divertido questionário e ver a pontuação que obtens?
No final, coloca a tua pontuação na secção "Comentários".
E boa sorte!
Questionário de Língua Portuguesa
Achas que és bom a Língua Portuguesa?
Queres fazer este divertido questionário e ver a pontuação que obtens?
No final, coloca a tua pontuação na secção "Comentários".
E boa sorte!
Questionário de Língua Portuguesa
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
"A Maior Flor do Mundo" na EB1 de Aveleda
Fomos à EB1 de Aveleda com "A Maior Flor do Mundo", de José Saramago.
Os alunos do 4º ano ouviram a história, viram o filme, conversaram sobre os dois e aceitaram o desafio que José Saramago coloca no final do livro: contar a história com palavras mais bonitas do que as dele.
Ficamos a aguardar "A Maior Flor do Mundo II". As histórias serão posteriormente expostas na Biblioteca e apresentadas aos colegas da EB2,3. Continuem o bom trabalho, meninos!
Os alunos do 4º ano ouviram a história, viram o filme, conversaram sobre os dois e aceitaram o desafio que José Saramago coloca no final do livro: contar a história com palavras mais bonitas do que as dele.
Ficamos a aguardar "A Maior Flor do Mundo II". As histórias serão posteriormente expostas na Biblioteca e apresentadas aos colegas da EB2,3. Continuem o bom trabalho, meninos!
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Dia da Erradicação da Pobreza
Vê como a Biblioteca assinalou o dia.
Vê o incrível e premiado filme que mostra uma realidade chocante.
http://www.cultureunplugged.com/play/1081/Chicken-a-la-Carte
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Os nossos mais pequenos
Nova secção no nosso blogue.
"Os nossos mais pequenos" são os trabalhos dos nossos alunos das escolas do 1º ciclo do nosso agrupamento.
É muito bom ver resultados como estes do trabalho desenvolvido na sala de aula. Continuem!
Começamos com a EB1 de Aveleda. Estão na coluna da esquerda. Clica e delicia-te a ler...
"Os nossos mais pequenos" são os trabalhos dos nossos alunos das escolas do 1º ciclo do nosso agrupamento.
É muito bom ver resultados como estes do trabalho desenvolvido na sala de aula. Continuem!
Começamos com a EB1 de Aveleda. Estão na coluna da esquerda. Clica e delicia-te a ler...
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Autor do Mês - António Ramos Rosa
Poeta e ensaísta português, natural de Faro. Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, Ramos Rosa tomou o rumo para Lisboa, depois de ter passado a juventude em Faro. Na capital, vivendo intensamente a vitória dos Aliados, trabalhou no comércio, actividade que logo abandonou para se dedicar à poesia. Nos anos cinquenta, um dos directores das revistas Árvore, Cassiopeia e Cadernos do Meio-Dia. Colaborou ainda com textos de crítica literária na Seara Nova e na Colóquio Letras, entre outras publicações periódicas. Como poeta, estreou-se na colectânea O Grito Claro (1958). Estava criado o movimento da moderna poesia portuguesa. Ramos Rosa era o poeta do presente absoluto, da «liberdade livre» e sobe todos os degraus da admiração europeia. Em Portugal é comparado com os grandes escritores nacionais. Urbano Tavares Rodrigues considerou-o como o empolgante poeta da coisas primordiais, da luz, da pedra e da água. Em meados dos anos sessenta, Ramos Rosa radicou-se em Lisboa, onde publicou Viagem Através Duma Nebulosa (1960). Um dos mais fecundos poetas portugueses da contemporaneidade, a sua produção reflecte uma evolução do subjectivismo, em relação à objectividade. Reflectem-se nela variadas tendências, desde certas formas experimentais até a um neobarroquismo. A sua escrita, caracterizada por uma grande originalidade e riqueza de imagens tácteis e visuais, testemunha muitas vezes uma fusão com a natureza, uma busca de unidade universal em que o humano participa e se integra no mundo, estabelecendo uma linha de continuidade entre si e os objectos materiais, numa afirmação de vida e sensualidade. Nos seus textos, está frequentemente presente uma reflexão sobre o próprio acto da escrita e a natureza da criação poética, a questão do dizível e do indizível. Ramos Rosa, também tradutor, escreveu dezenas de volumes de poesia, entre os quais Voz Inicial (1960), Sobre o Rosto da Terra (1961), Terrear (1964), A Constituição do Corpo (1969), A Pedra Nua (1972), Ciclo do Cavalo (1975), Incêndio dos Aspectos (1980), Volante Verde (1986, Grande Prémio de Poesia Inasset), Acordes (1989, Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores), Clamores (1992), Dezassete Poemas (1992), Lâmpadas Com Alguns Insectos (1993), O Teu Rosto (1994), O Navio da Matéria (1994), Três (1995), As Armas Imprecisas (1992, Delta, Pela Primeira Vez (1996) e A Mesa do Vento (1997, primeiramente editado em França), Pátria Soberana e Nova Ficção (2000). Entre os seus ensaios, contam-se Poesia, Liberdade Livre (1962), A Poesia Moderna e a Interrogação do Real (1979), Incisões Oblíquas (1987), A Parede Azul (1991) e As Palavras (2001). Tem recebido numerosos prémios nacionais e estrangeiros, entre os quais o Prémio Pessoa, em 1988. É geralmente tido como um dos grandes poetas portugueses contemporâneos. Para Ramos Rosa, escrever é, sempre, a necessidade de respirar as palavras e de às palavras fornecer o frémito do ser, os pulmões do sonho, e, com elas, criar a dádiva do poeta. Em 2001, o poeta lançou Antologia Poética, com prefácio e selecção de Ana Paula Coutinho Mendes.
Alguns poemas:
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas Não posso adiar este braço
que é uma arma de dois gumes amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração.
Uma Voz na Pedra
Não sei
se respondo ou se pergunto.
Sou uma voz que nasceu na penumbra do vazio.
Estou um pouco ébria e estou crescendo numa pedra.
Não tenho a sabedoria do mel ou a do vinho.
De súbito ergo-me como uma torre de sombra fulgurante.
A minha ebriedade é a da sede e a da chama.
Com esta pequena centelha quero incendiar o silêncio.
O que eu amo não sei. Amo em total abandono.
Sinto a minha boca dentro das árvores e de uma oculta nascente.
Indecisa e ardente, algo ainda não é flor em mim.
Não estou perdida, estou entre o vento e o olvido.
Quero conhecer a minha nudez e ser o azul da presença.
Não sou a destruição cega nem a esperança impossível.
Sou alguém que espera ser aberto por uma palavra.
Dou-te
um nome de água
para que cresças no silêncio.
Invento a alegria
da terra que habito
porque nela moro.
Invento do meu nada
esta pergunta.
(Nesta hora, aqui.)
Descubro esse contrário
que em si mesmo se abre:
ou alegria ou morte.
Silêncio e sol – verdade,
respiração apenas.
Amor, eu sei que vives
num breve país.
Os olhos imagino
e o beijo na cintura,
ó tão delgada.
Se é milagre existires,
teus pés nas minhas palmas.
O maravilha, existo
no mundo dos teus olhos.
O vida perfumada
cantando devagar.
Enleio-me na clara
dança do teu andar.
Por uma água tão pura
vale a pena viver.
Um teu joelho diz-me
a indizível paz.
Alguns poemas:
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas Não posso adiar este braço
que é uma arma de dois gumes amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração.
Uma Voz na Pedra
Não sei
se respondo ou se pergunto.
Sou uma voz que nasceu na penumbra do vazio.
Estou um pouco ébria e estou crescendo numa pedra.
Não tenho a sabedoria do mel ou a do vinho.
De súbito ergo-me como uma torre de sombra fulgurante.
A minha ebriedade é a da sede e a da chama.
Com esta pequena centelha quero incendiar o silêncio.
O que eu amo não sei. Amo em total abandono.
Sinto a minha boca dentro das árvores e de uma oculta nascente.
Indecisa e ardente, algo ainda não é flor em mim.
Não estou perdida, estou entre o vento e o olvido.
Quero conhecer a minha nudez e ser o azul da presença.
Não sou a destruição cega nem a esperança impossível.
Sou alguém que espera ser aberto por uma palavra.
Dou-te
um nome de água
para que cresças no silêncio.
Invento a alegria
da terra que habito
porque nela moro.
Invento do meu nada
esta pergunta.
(Nesta hora, aqui.)
Descubro esse contrário
que em si mesmo se abre:
ou alegria ou morte.
Silêncio e sol – verdade,
respiração apenas.
Amor, eu sei que vives
num breve país.
Os olhos imagino
e o beijo na cintura,
ó tão delgada.
Se é milagre existires,
teus pés nas minhas palmas.
O maravilha, existo
no mundo dos teus olhos.
O vida perfumada
cantando devagar.
Enleio-me na clara
dança do teu andar.
Por uma água tão pura
vale a pena viver.
Um teu joelho diz-me
a indizível paz.
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Dia Mundial da Música
Iniciámos o mês das Bibliotecas Escolares com a a comemoração do Dia da Música.
Os professores Franklin Pereira e César Carvalho, nossos colaboradores habituais, contribuíram para alargar os horizontes musicais dos alunos da nossa escola.
Começámos com um recital de sitar, instrumento musical indiano.
Os alunos e professores tiveram oportunidade de conhecer um pouco mais da Índia, através das fotografias do espólio pessoal do professor Franklin Pereira. O fascínio por uma realidade tão diversa da nossa continuou com a sonoridade do sitar, tão diferente dos sons que se ouvem no dia a dia.
O professor César Carvalho pretendeu mostrar que a música erudita não era só para gente grande. Os alunos ouviram peças cantadas e tocadas pela gente miúda, nomeadamente a Orquestra Juvenil de Lobão, o Grupo Coral Holandês “Furiakanti”, o Grupo Coral da Academia de Música de Setúbal e, a finalizar, uma audição do tema “We Are The World”.
Vê aqui as fotos e ouve um pouco da música de sitar, num mini-concerto privado que o nosso tocador deu, no final, a um grupo de alunos mais interessado.
Os professores Franklin Pereira e César Carvalho, nossos colaboradores habituais, contribuíram para alargar os horizontes musicais dos alunos da nossa escola.
Começámos com um recital de sitar, instrumento musical indiano.
Os alunos e professores tiveram oportunidade de conhecer um pouco mais da Índia, através das fotografias do espólio pessoal do professor Franklin Pereira. O fascínio por uma realidade tão diversa da nossa continuou com a sonoridade do sitar, tão diferente dos sons que se ouvem no dia a dia.
O professor César Carvalho pretendeu mostrar que a música erudita não era só para gente grande. Os alunos ouviram peças cantadas e tocadas pela gente miúda, nomeadamente a Orquestra Juvenil de Lobão, o Grupo Coral Holandês “Furiakanti”, o Grupo Coral da Academia de Música de Setúbal e, a finalizar, uma audição do tema “We Are The World”.
Vê aqui as fotos e ouve um pouco da música de sitar, num mini-concerto privado que o nosso tocador deu, no final, a um grupo de alunos mais interessado.
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